A savana foi muitas vezes estudada e várias definições aparecem, cada uma diferente em função do pesquisador:
Aqui vai ter duas propostas, a primeira da tendência escola da europa e a segunda da tendência do continente norte americano.
*a savana é uma formação tropical com domínio de gramíneas, contendo uma proporção mais ou menos importante de vegetação lenhosa aberta e das árvores associadas. *pelos segundos, eles vão definir do mesmo jeito, mas expande o conceito para além das formações tropicais.
Definições que podem ser encontradas: *vegetação compreende uma extensão graminosa contínua, usualmente com árvores, arbustos exibindo características estruturais e funcionais similares.
A transição entre a savana e a floresta tropical é bem definida. *formação aberta com predomínio de gramíneas, normalmente intercaladas com árvores, arbustos, isso em áreas de clima tropical. *campos graminosos tropicais, com ou sem árvores e arbustos esparsos. *sistemas ecológicos formados por pradarias tropicais, nas quais algumas espécies isoladas lenhosas vivem em competição com gramíneas e outras herbáceas. *áreas com árvores e arbustos espalhados sobre um estrato graminoso, sem a formação de dossel contínuo.
A influência humana sobre a paisagem e o resultado direito dessa presença (atividades agropecuárias, cultura da cana-de-açúcar pelo biocombustível, …) foram esquecidos nas medidas dos impactos, entanto vamos incluir os aspeitos fisionômicos, climáticos (estacionais), latitudinais, geográficos, ecológicos como impactos sobre a vegetação ou dos eventos como o fogo.
Só, alguns fazendeiros escolhem de adotar métodos de preservação, e também quando possível, metas de sustentabilidade da propriedade (por exemplo no caso do santuário Vagafogo em Pirenópolis no estado de Goiás).
Tipos de savana
Como nos vimos antes, os tipos de savana conhecidos definidas nas documentações ou nos livros mostram uma certa divergência na percepção ou na conceptualização dessa formação vegetal.
Além dos fatores climáticos (chuva, duração do períodos de seca), aparecem nesses períodos os fenômenos particulares de mudanças climáticas (el niño, a niña).
São propostas terminológicas, baseadas na composição florística e diferentes em função dos autores.
Tipo de savana segundo o especialista Cole (1986) *savana arborizada – arvoredos decíduos e semidecíduos de árvores altas (mais de 8 m de altura) e gramíneas altas (mais de 80 cm de altura) e muitos espaços entre árvores. *savana parque – campos mesofíticos altos (gramíneas de 40 a 80 cm de altura), com árvores decíduas (menos de 8 m de altura) espalhadas. *savana campo – campos tropicais altos sem árvores ou arbustos. *savana com árvores baixas e arbustos – comunidades com gramíneas perenes de baixo crescimento (menos de 80 cm de altura), largamente espaçadas, com abundância de plantas anuais, e salpicada de árvores e arbustos de baixo crescimento, freqüentemente com menos de 2 m de altura, largamente espaçados. *capoeira arbórea e arbustiva – comunidades de árvores e arbustos sem estratificação.
Distribuição geográfica das savanas
O que aparece é que pode ter uma grande aparência entre as savanas dos continentes (as da Africa e aquelas da Austrália).
As biomas caatinga e o cerrado mostram por exemplo uma grande riqueza vegetacional sob um mesmo clima.
Os principais fatores ambientais que foram detalhados para cada especialista podem ser resumidos da maneira seguinte: -o clima, -o solo, -a hidrologia, -a geomorfologia, -o fogo, -o pastejo.
Pelas savanas tropicais, com elas se estendem sob diferentes latitudes e altitudes, há várias variações climáticas que resultam na diversidade fisionômica desse bioma.
Quanto ao solo, a natureza do material de origem, o relevo, o clima, os organismos e o tempo interagem para sua formação, e desse jeito, também afetam de maneira indireta a ocorrência e a distribuição de savanas.
Em muitos lugares no mundo aparecem grandes sensibilidades das comunidades vegetais ou das espécies às variações das condições ambientais (status de nutrientes minerais do solo ou regime de umidade).
O clima
Por meio da pluviosidade e da temperatura, ele atua na formação e na distribuição das savanas principalmente seguindo-se outros fatores como a umidade relativa.
Os solos Textura
A baixa disponibilidade de nutrientes e a pequena profundidade de alguns solos constituem importantes elementos na distribuição das diferentes paisagens dentro das savanas.
A textura é fundamental na retenção de umidade (e também na drenagem e na disponibilidade dos nutrientes no solo). Esse último ponto pode ser usado para identificar diferenças entre zonas de savanas.
Geomorfologia e hidrografia
Em cada continente, as savanas são caracterizadas pelas sequências similares de feições de terras, representando a evolução geomorfológica da paisagem, sob a influência das interações de mudanças nas condições climáticas e dos eventos geológicos.
Fogo
O impacto do fogo sobre a vegetação depende dos fatores seguintes: -a época da ocorrência, -a hora do dia em que o fogo ocorre, -a força e a direção do vento.
A vegetação do cerrado esta adaptada ao fogo (há registros de fogo no cerrado desde o final do pleistoceno, 32000 anos antes).
Eventos de fogo e registros de incêndios são comuns na maioria das savanas do mundo.
Biomassa (ciclagem e produtividade)
A produtividade primária das savanas apresenta ampla variabilidade graças à maior ou menor contribuição dos fatores que condicionam suas diversas fisionomias.
Em todo o planeta, as áreas de savana têm sido amplamente utilizadas para atividades agropecuárias e demais formas de ocupação humana (Africa por exemplo). Savanas estão diretamente associadas à evolução da espécie humana.
Até a segunda metade do século passado, não havia preocupação efetiva com a degradação ambiental causada pelos humanos.
O problema foi e continuou a ser o modo irracional de ocupação dos ambientes, que seja no meio aquático ou nas florestais tropicais, ou mesmo nas camadas das várias esferas do céu.
A maior parte da área do cerrado é localizada no Planalto Central do Brasil (seja 2 milhões de quilômetros quadrados), abrangendo os estados do Mato Grosso, do Mato Grosso do Sul, de Rondônia, de Distrito Federal, de Goiás, do Tocantins, do Maranhão, do Piauí, da Bahia, de Minas Gerais e de São Paulo.
É a segunda maior formação vegetal do Brasil.
As limites, que sejam norte, este, são definidas com faixas de transição onde espécies de dois ou mais domínios morfoclimáticos interpenetram-se, dando origem a paisagens com complexos sub-regionais.
O clima tem uma influencia sobre a organização e a produção dos espaços geográficos (muito ligadas à disponibilidade hídrica) e não só a composição dos mosaicos paisagísticos que determinam as tipologias das unidades ambientais do cerrado.
A pluviometria e as características de massas de ar podem ter um impacto positivo como as massas de ar de origem marítima (anticiclone Atlântico).
Por exemplo, elas se deslocam sobre o continente, avançando ou recuando sob a influência dos centros de ação negativos de origem continental (massa equatorial continental e massa tropical continental na região Centro-Oeste durante o verão).
Outro exemplo é a massa tropical continental que é um sistema que tem uma grande importância no condicionamento da chuva em várias áreas do Cerrado.
Dessa ação conjunta dos diferentes fenômenos climáticos aparecem duas estações bem diferenciadas no Cerrado: *uma chuvosa de setembro até março e abril com novembro, dezembro e janeiro os mais úmidos, *uma seca de abril, maio até augusto e setembro,
isso marcado pelo posicionamento geográfico da região definida.
A classificação climática pode ser feita com base em vários critérios (paisagem natural e indices climáticos).
A mais usada é a de Köppen e de Thornthwaite que definiu 5 grandes grupos de clima: *letra A-->clima megatérmico (tropical úmido) com temperatura media do mês mais frio acima de 18°C, *letra B-->clima seco com áreas áridas e semi áridas com vegetação xerófila (plantas bem adaptadas aos lugares secos como os desertos rochosos, mas também ao dossel das florestais tropicais. As cactáceas e as plantes suculentas crescem nos desertos, no entanto algumas bromeliáceas se encontram encima das árvores na sombra, *letra C-->clima mesotérmico (temperado quente) com temperatura media do mês mais frio entre 3°C e 18°C, *etra D-->clima microtérmico (temporada fria ou boreal) com temperatura media do mês mais frio menor que -3°C e do mês mais quente maior que 10°C, *letra E-->clima polar com temperaturas medias em todos os meses permanecem abaixo de 10°C, *letra H-->clima de altitude serras e montanhas.
Para afinar essa classificação, -uma segunda letra permite de completar em função do regime de chuva, -e uma terceira em função das variações de temperatura, isso pelas letras B, C e D.
(Ver Classificação do clima)
No caso do bioma cerrado, nos observamos dois tipos de clima: *tropical úmido ou megatérmico (A) com o subtipo clima de savana com hiberno seco e chuvas abundantes nos verões (w), isto numa grande parte do cerrado. *temperado quente ou mesotérmico (C), com inverno seco (tropical de altitude) e temperatura media do mês maior 22°C (wa) (sul do estado de Minas Gerais e no estado do Mato Grosso do Sul). No entanto, as alterações climáticas devido à irresponsabilidade dos seres humanos, do mundo industrial e do mundo político, todos ligados à má gestão dos resíduos fazem com que esta classificação seja tomada hoje como uma possível indicação.
