- O Cerrado -(Clique nas imagens para acessar na página)
Formação das savanas.
Apresenta quatro grandes subtipos: -o cerrado denso, -o cerrado típico, -o cerrado árido (pouco de espécies), -o cerrado rupestre.
Em geral, a vegetação se mostra com arbustos de baixa altura, com uma forma torta, geralmente vezes inclinados.
As plantas herbáceas, as gramíneas e os pequenos arbustos, geralmente espalhados, são um refugio pela fauna composta com muitos pequenos animais.
Os troncos possuem uma casca grossa e as gemas apicais protegidas por densa pilosidade.
As folhas são duras, coriáceas o que sugere adaptações à falta de água.
Além disso, a água não falta (período das chuvas fortes e presença de lençol freático numa boa parte do cerrado), mas a dificuldade pela região (cerrado) ficou na constituição do solo.
Podemos achar latossolos com estrutura fina, vermelho-escuro, vermelho-amarelado ou roxo, ácidos, isso bem menos que nas partes dos solos onde a vegetação esta rasteira.
Muitas vezes, é a carência em alguns micro elementos que da problema pelo cerrado quanto a sua capacidade a se regenerar depois os numerosos fogos de origem variada. Nessas formações, a cobertura arborescente não ultrapassa 5 até 20% do conjunto.
Em função da cobertura arbórea, a denominação é diferente: -com uma cobertura de 5 até 20%, se fala de Cerrado ralo, -com uma cobertura de 20 até 50%, se fala de Cerrado típico, -com uma cobertura de 50 até 70%, se fala de Cerrado denso.
- O Campo Sujo -
A noção de savana (formações de terrenos sem muito vegetação) é perfeita para descrever a presença de arbustos pequenos dispersos ao meio das gramíneas e das plantas herbáceas.
Alguns especialistas podem diferenciar nesse tipo de vegetação do Cerrado duas categorias diferentes:
*o terreno espalhado como descrito em cima pode se achar num tipo de solo com um lençol freático profundo, e desse jeito, a vegetação será mais seca - campo sujo seco. *o mesmo terreno com um lençol freático mais perto da superfície, e nesse caso, a vegetação será mais adaptada com a umidade - campo sujo úmido. *e uma parte desse terreno com micro relevos mais elevados - campo sujo com murundus.
As variações de tipo de solo, de grau de umidade, de profundidade e fertilidade dos solos e também o relevo (encostas, chapadas, ...) podem ter consequências importantes sobre a organização e os tipos de vegetais.
Este tipo de cerrado se encontra em lugares com aflorações de rochas, ou com rochas mesmas, e são também solos pobres em nutrientes pelas plantas.
Nos achamos plantas como o sombreiro, a canela-de-ema, ou a curiola.
Essa parte do cerrado é principalmente ocupada pelas gramíneas e plantas herbáceas, a presença de arbustos e subarbustos é insignificante.
Esse aspeito de baixa altura das plantas permite uma melhora visibilidade sobre a fauna.
O desenvolvimento de algumas espécies não pode se fazer de boa maneira por causa da pobreza do solo em nutrientes orgânicos e de sua acidez.
Pode ser descrito três tipos de campo limpo: -o campo limpo seco, -o campo limpo úmido e as partes alagadas regularmente são chamadas várzeas ou brejos, -e algumas vezes, pode ser encontrado micro relevos mais elevados chamados campo limpo com murundus.
As variações de tipo de solo, de grau de umidade, de profundidade e fertilidade dos solos e também o relevo ( encostas, chapadas, ...) podem ter consequências importantes sobre a organização e os tipos de vegetais.
Esses tipo de vegetação conhece frequentemente incêndios (com origem natural ou humana), e isso ficou uma ameaça pelo crescimento das flores e arbustos sabendo a dificuldade pelo sistema das raízes de captar água do lençol freático.
Todavia, as espécies que crescem tem uma capacidade de germinação muito grande nas primeiras chuvas.
Esse tipo de cerrado se encontra muitas vezes nas chapadas (por exemplo A Chapada dos Veadeiros do Estado de Goiás), que seja perto de uma fonte de água ou nas encostas de uma serra.
Essa denominação não faz a unanimidade porque ela pode parecer similar às duas denominações anteriores já apresentadas.
Ela tem sua característica com seu posicionamento em altitude, em cima de 900m e pela exposição aos ventos bastante frequentes, assim que das temperaturas elevadas durante o dia e frescas a noite.
Se encontra um predomínio de plantas herbáceas e pequenos arbustos pouco desenvolvidos (2 a 3 m de altura), e também, a mais nos subimos em altitude, e mais vamos encontrar espécies nativas como orquídeas, gramíneas e plantas carnívoras. Essas plantas (bromélias, orquídeas, ...) que podem se adaptar a vários tipos de solos (rochas, encostas rochosas, solos com pouca terra, ...) são chamadas plantas com muitos fatores édáficos. As plantas carnivores gostam dos solos pobres, e capturam insectos para tirar deles elementos constituinte de suas proteínas. De um outro lado, esse tipo de terreno mostrou sua diferença na presença de árvores, não de arbustos.
- O Parque do Cerrado -
É uma formação de pequenas elevações no terreno onde árvores se desenvolvem de forma agrupada. Algumas podem ser imperceptíveis, outras ao contrário como os murundus ou monchões. A altura deles pode atingir 3 até 6 metros. O número dessas pequenas formações de savana a mias elevadas pode ser importante. Quando à sua origem, os pontos de vista divergem, além de ver muitos pensar que essas elevações poderiam ser o resultado da ação dos cupins, ao longo de vários e vários anos. A flore que se encontra nessa região é igual à aquela do cerrado em geral.
- A Mata Seca -
São formações florestais no bioma do cerrado que não possuem associação com cursos de água. Este tipo de vegetação ocupa principalmente os relevos poucos inclinados que dominam as vales mais ricas em substâncias nutritivas pelas plantas.
A Mata Seca depende da composição química e física dos solos, e também da profundidade deles. O desenvolvimento das plantas vai, desse jeito, ficar muito variado.
Desse jeito, três subdivisões aparecem: -a mata seca sempre verde, -a mata seca semidecídua, -a mata seca decídua.
Para qualquer dessa, é claro que a queda das folhas vai contribuir para o aumento da matéria orgânica no solo.
O tipos de solos são variados, solos desenvolvidos em rochas básicas de alta fertilidade, em latossolos roxos e vermelhos de média fertilidade e sobre os solos de origem calcária.
- O Cerradão -
A cobertura das árvores é mais ou menos densa, a altura fica entre 8 metros até 15 metros. A luminosidade ao solo não é alta, mas suficiente para permitir o crescimento das outras plantas arbustivas ou herbáceas, claro que bem menos significativo que no resto do cerrado.
A formação de húmus se desenvolve com a decomposição das folhas e das mateiras orgánicas iniciada principalmente sob a ação dos microrganismos e fungos que podem se achar em grande quantidade.
Isso não pode que melhorar os solos do cerrado que, para uma grande parte, são solos profundos, com boa drenagem, de baixa a media fertilidade e ligeiramente ácidos.
- A Mata Ciliar -
É composta de vegetação alta, densa (20 até 25 metros de altura) que vai acompanhar os rios de meio e de grande porte, e que vai perder suas folhas durante a seca.
É uma mata relativamente estreita (mais de 100 m de largura) em função do leito do rio.
Nesse posicionamento perto do rio da uma vegetação mais densa, mais alta, onde pode se encontrar as espécies seguintes:
*peroba ou com nome botânico Aspidosperma polyneuron e os vários nomes comuns atribuídos em função das regiões: amargoso, guatambu-amarelo, ibirá-ró-mí, marela, paroba-amargosa, pau-caboclo, peroba, peroba-açu, peroba-amarela, peroba-amargosa, peroba-branca, peroba-osso, peroba-rosa, peroba-comum, peroba-de-são-paulo, peroba-do-rio, peroba-mirim, peroba-miúda, peroba-paulista, peroba-rajada, peroba-verdadeira, peroba-vermelha, perobeira, perobinha, perova e sobro.
*aroeira ou com nome botânico Schinus terebinthifolius fazendo parte da família das Anacardiaceae e com os vários nomes comums atribuídos em função das regiões: aroeira-mansa, aroeira-brasileira, aroeira-vermelha, cabuí, cambuí, fruto-de-sabiá, aguaraíba, aroeira-da-praia, aroeira-do-brejo, aroeira-pimenteira, bálsamo, corneíba, aroeira-do-paraná.
*ingá da família das Fabaceae, sob família Mimosoideae com as espécies as mais conhecidas. Inga edulis com nome comum ingá cipó, Inga vera, inga cinnamomea com nome comum ingá açú, inga edulis, inga quadrangularis com nome comum ingá peua,
quatro das treizentos espécies conhecidas desse gênero que vão se diferenciar pelo porte das folhas ou pela forma das frutas.
*ipê da família das Bignoniaceae, sob família Magnoliopsida ...
As várias variedades de ipê recebem respetivamente o nome junto com a cor de suas flores ou do seu tronco.
Aquelas que se distinguem mais são em geral as Bignoniaceae que são partilhadas através de 120 gêneros e mais ou menos 800 espécies.
ipê-amarelo ou ipê comum (gênero tecoma longiflora) é pode atingir 25 m de altura (encontrada nos Estados de Minas Gerais, de Rio de Janeiro, de São Paulo, de Mato Grosso e de Goiás, ipê-branco ou ipê-mandioca (gênero tecoma Alba) se encontra nos Estados de Minas Gerais, de Rio de Janeiro e de Paraná, ipê-tabaco (gênero tecoma insignis) é a árvore a mais pequena de todas, porém possuindo uma folhagem importante, ipê-contra-a-sarna (gênero tecoma impetiginosa), ipê-roxo ou ipê-rosa (gênero tecoma heptaphylla) é se encontra desde o Estado de Piauí até o de Minas Gerais, de São Paulo e de Goiás, ipê-do-brejo (gênero tecoma umbellata) é o mais comum nos solos encharcados, perto das nacentes e dos rios de Minas Gerais e de São Paulo.
- A Mata de Galeria -
Aqui se trata da vegetação florestal que acompanha os rios de pequeno porte e corregos dos planaltos do Brasil Central formando corregores fechados (galerias) sobre o curso da água ou nos fundos dos vales ou nas cabeceiras de drenagem onde os cursos de água não escavaram um canal definido (Ratter et al., 1973; Ribeiro et al., 1983).
Esse tipo de mata é composta das árvores que possuem um sistema foliar que não vai cair durante o período da seca.
Essas árvores podem atingir uma altura de 20 até 30 metros, apresentando uma superposição de copas onde pode se encontrar uma grande variedade de espécies epífitas (orquídeas principalmente).
Esses lugares podem ser separados em subtipos que são a Mata de Galeria "não-inundável" e a "inundável", são muito úmidos e o solo ficou recoberto por uma cama de folhas e húmus resultante da decomposição realizada principalmente por microrganismos e fungos.
Podemos encontrar nessa Mata as árvores seguintes:
*o copaíba tendo o nome botânico Copaifera officialis pertence a família Caesalpinaceae
Se encontra nos Estados de Minas Gerais, de Goiás, de Mato Grosso do Sul, de São Paulo e de Paraná.
Ele pode atingir a altura de 35 metros, mas é mais fácil de a achar com uma altura de 10 até 15 metros.
Os nomes vernáculos dessa árvore são: pau-de-óleo, pau-d'alho, árvore milagrosa, mari-mari, copaíba roxa, copaíba vermelha, bálsamo.
*o pindaíba tem o nome botânico Duguetia lanceolata St. Hil e pertence a família Annonaceae.
Essa árvore pode ter uma altura de 9 metros até 20 metros e se encontra nos Estados de Minas Gerais, de Rio de Janeiro, de São Paulo, de Paraná, de Santa Catarina e de Rio Grande do Sul.
Seus nomes vernáculos são: pindaíva, pindavuna, corticeira, perovana, pinda-ubuna, pindabuna, beribá, pinhão.
*o marinheiro tem o nome botânico Licania kunthiana e pertence a família Chrysobalanaceae.
Sua altura pode atingir mais ou menos de 7 até 11 metros. Seus nomes vernáculos são: Marinheiro, Oiti da mata. Algumas espécies podem ser encontradas nos dois subtipos de Mata de Galeria.
Esses espaços são muitas vezes espalhados de plantas herbáceas e gramíneas dentro daquelas crescem as palmeiras buriti.
O nome botânico dessa espécie é Mauritia flexuosa L. f..
Elas gostam dos terrenos úmidos, lugares onde tem nacentes e corregos.
Na língua indígena, a palavra Buriti significa árvore da vida porque eles conseguem a fazer tudo o que é necessário para a sobrevivência, a casa, os objetos e a alimentação com todas partes da árvore.
É uma árvore da família de Arecáceas e os nomes vernáculos são: miriti (Pará), moriti, muriti, boriti, coqueiro-buriti, carandá-guaçu, carandaí-guaçu, palmeira-dos-brejos.
Essas características todas oferecem uma altura de 15 até 20 metros e se encontra na Amazônia, no Nordeste, no Centro Oeste e no centro do Brasil, achando suas limites austrais à fronteira do Estado de São Paulo.
Essa árvore é bem repartido no país, formando agrupamentos naturais homogêneos tan amplos que podem ser visto nas imagens dos satélitos, as ilhas do estuário do Bas Tocantins no Estado de Pará ou nos pântanos no Estado de Bahia (Grande Sertão Veredas).
Pode se dividir em três partes com um solo e uma vegetação diferentes, a bordeira seca, a parte meia (medianamente úmida) e o fundo onde os solos são saturados de água que onde crescem os buritis, muitos arbustos e arvoretas.
Essa vegetação é sempre bordada de espaços do tipo Campo Limpo que são o refúgio dos numerosos pássaros e de uma fauna aquática.
Não vale a peina de dizer que esse espaço tem um papel muito importante no equilíbrio desses ecossistemas.
- A Palmeiral -
Em bordeira do cerrado aparece essa vegetação constituída de quatros subtipos apresentados cada um por uma espécie única dominante que podem ser:
*o macaúba que tem o nome botânico Acrocomia sclerocarpa M. e pertence a família de Arecáceas.
Um dos subtipos da Palmeiral é o Macauba.
Os nomes vernáculos são: macaúva, macaúba, macauveira, coco-de-espinho ou coco-baboso, macaíba
Essa espécie de palmeira é nativa do Brasil e se encontra desde o Estado de Pará até o de São Paulo, de Mato Grosso do Sul e de Rio de Janeiro.
Sua presença indica solos fertils.
Sua altura pode atingir 15 metros e suas frutas são comestíveis: a gente tirou da fruta uma olho fina similar a olho da azetone.
Ao meio do tronco, a gente faz uma fécula nutritíva e usa as fibras das folhas para elaborar os redes ou as linhas pela pesca.
A madeira esta usada em construção rural.
*o guariroba tem o nome botânico Syagrus oleracea (Mart.) Becc. e pertence a família de Arecaceae.
É o segundo subtipo da Palmeiral e se chama Guerobal.
Os nomes vernáculos são: guariroba, gueiroba, gariroba, palmito-amargoso, catolé, coco-babão, pati-amargoso, coco-amargoso
Sua repartição geográfica se faz ao nivél dos Estados de Bahia até o de Paraná, inclusive também aqueles de Mato Grosso do Sul, de Goiás, de Mato Grosso, de Tocantins e de Minas Gerais.
Sua altura pode ser entre 5 até 20 metros.
*o babaçu tem a denominação botânica Orbignya speciosa (Mart.) Barb. Rodr e deu seu nome a um outro subtipo da Palmeiral chamado Babaçual.
É o terceiro subtipo da Palmeiral e se chama Babaçual.
Os nomes vernáculos são: baguaçu, coco-de-macaco et dans le dialecte tupi: uauaçu.
É uma árvore da família de Arecáceas
O babaçu é um a das mais importante representante das palmeiras brasileiras.
*o buritti tem como nome batánico Mauritia flexuosa L. f. faze parte da família das Arecáceas e se encontrou nos breijos e áreas alagadas.
Ele deu seu nome ao subtipo Butitizal da Palmeiral.
Os nomes vernáculos são: miriti (Pará), moriti, muriti, boriti, coqueiro-buriti, carandá-guaçu, carandaí-guaçu, palmeira-dos-brejos
O buriti é fonte alimentar importante para os indígenas amazônicos, e também são aproveitados as folhas e a madeira.
Fontes documentárias :
− revista Darcy (Septembro e Outubro 2009) publicada pela universidade de Brasília UnB,
− publicação Cerrado Brasileiro da coleção Biomas do Brasil,
− Vol.1 CERRADO - Ecologia e Flora publicada pela Embrapa e os Editores Ténicos Sueli Matiko Sano, Semíramis Pedrosa de Almeida e José Felipe Ribeiro